sábado, 1 de outubro de 2011

Fotografia e Memória

Na fotografia encontra-se a ausência, a lembrança, a separação dos que se amam, as pessoas que já faleceram, as que desapareceram.

Para algumas pessoas, fotografar é um ato prazeroso, de estar figurando ou imitando algo que existe. Já para outras, é a necessidade de prolongar o contato, a proximidade, o desejo de que o vínculo persista.

A foto faz com que as pessoas lembrem do seu passado e que fiquem conscientes de quem são. O conhecimento do real e a  essência de identidade individual dependem da memória. A memória vincula o passado ao presente, ela ajuda a representar o que ocorreu no tempo, porque unindo o antes com o agora temos a capacidade de ver a transformação e de alguma maneira decifrar o que virá.

A fotografia captura um instante, põe em evidência um momento, ou seja, o tempo que não pára de correr e de ter transformações. Ao olhar uma fotografia é importante valorizar o salto entre o momento em que o objeto foi clicado e o presente em que se contempla a imagem, porém a ocasião fotografada é capaz de conter o antes e depois.

Fotografa-se para recordar, porque os acontecimentos terminam e as fotografias permanecem, porém não sabemos se esses momentos foram significativos em si mesmos ou se tornaram memoráveis por terem sido fotografados.

A fotografia é capaz de ferir, de comover ou animar uma pessoa. Para cada um ela oferece um tipo de afeto. na composição de significado da foto, há três fatores principais: o fotógrafo, o objeto e o observador. O fotógrafo lança seu olhar sobre o assunto, ele o contamina e faz as fotos segundo seu ponto de vista. O objeto (ou modelo) se modifica na frente de uma lente, simulando uma coisa que não é. No caso do observador, ele gera mais um campo de significado, lançando todo o seu repertório e alterando mais uma vez a imagem.
Por meio das fotografias descobre-se a capacidade de obter camadas inteiras de emoções que estão escondidas na memória. Também se pode descobrir e obter novas significações que naqueles momentos não estavam explícitas.
As imagens são aparentemente silenciosas. Sempre, no entanto, provocam e conduzem a uma infinidade de discursos em torno delas.  
Fã se empolga durante a noite de Heavy Metal na Cidade do Rock. Rio de Janeiro, 25 de setembro 2011


Amy Winehouse se apresenta no festival "Rock in Rio". Em Aryonda del Rey, Espanha 4 de julho de 2008

A nadadora australiana Emily Selig compete na prova dos 200 metros nado de peito, dos jogos Olímpicos da Juventude Cingapura , 20 de agosto de 2010

O russo Aliaskahab Sirazhov (de vermelho) luta contra o sul coreano Kim Jim-hak na final da competição de Taekwondo, categoria de até 73 quilos. Cingapura, agosto de 2010

A judoca brasileira Flavia Gomes, medalha de prata na categoria até 63 quilos de judô feminino. Cingapura, 22 agosto de 2010

Boa Noite, depois da chuva

A outra margem do Rio Cachoeira, em agosto de 2010. (C) By Ronaldo Bhedall

Homem e urubu olhares distantes (C) By Ronaldo Bhedall 2010

Execução (C) By Ronaldo Bhedall 2010

Reflexo em um ponto do Rio Salgado

Reflexo sobre o Rio Salgado 

Câmara municipal em frente ao Rio Una, Valença. Bahia. (C) By Ronaldo Bhedall  Janeiro 2011

Ipê Amarelo em meio a vegetação castigada pela seca em algum ponto da Br 415 (C) By Ronaldo Bhedall setembro 2011

Tattoo   (C) Ronaldo Bhedall 2011

Tattoo II (C) By Ronaldo Bhedall  2011

Teia de aranha, da série depois da chuva (C) Ronaldo Bhedall 2010

Acidente rodovia S.C. da Vitória x Itaju do Colonia  (C) By Ronaldo Bhedall 2011

Reflexo no Rio Salgado II  (C) Ronaldo Bhedall  2009

Teia de aranha com orvalho (C) By Ronaldo Bhedall 2010

O pingo da chuva me molhar, (C) Ronaldo Bhedall 2009
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