O veto à participação da líder religiosa Mãe Lúcia de Oxum da comissão que seria recebida pela presidente Dilma Rousseff, no Encontro Íbero-Americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes, realizado no sábado (19) em Salvador, gerou grande mal-estar entre entidades do movimento negro e o governo federal.
Em nota, o Coletivo de Entidades Negras (CEN) relata que o nome de Mãe Lúcia teria sido encaminhado aos organizadores para compor o colegiado, que era formada por cinco lideranças de entidades brasileiras e cinco da América Latina e Caribe, e elaborou e entregou a Carta de Salvador, com propostas de políticas públicas sobre a questão negra. Organizadores, entretanto, barraram a participação da baiana sob a justificativa da impossibilidade da troca de nomes por imposição do cerimonial e da segurança da Presidência da República. O CEN reclama que apenas entidades do movimento negro ligadas à ministra Luíza Barros, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). "As disputas políticas maiores por espaços políticos menores tem se tornado a tônica de eventos como estes e da relação cotidiana com a Seppir", reclama a entidade.
Transcrito do Bahia Notícias.
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